A transformação digital mudou o patamar do setor de TI dentro das empresas, que passou a assumir um papel mais estratégico. Além disso, o número de ativos tecnológicos aumentou consideravelmente, assim como a importância deles para o core business. Toda essa demanda exige procedimentos bem definidos para funcionar de forma fluida, com ferramentas, métricas e escopos bem estruturados. Para que isso seja possível, a governança de TI deve assumir o seu papel.
Se, no passado, a função da TI era entregar ferramentas tecnológicas, para que a empresa mantivesse a sua produtividade, hoje, com a cultura data driven, o setor é responsável pela captação, pela estruturação, pela segurança e pelo mapeamento de um dos ativos mais importantes — os dados.
Os dados devem ser estruturados para oferecer insights que permitem o aprimoramento da gestão corporativa como um todo, respaldando o planejamento estratégico.
Neste post, vamos entender o que é a governança de TI, sua influência na transformação digital e por que a sua empresa deve implementá-la. Acompanhe!
O que é governança de TI?
Para entender a importância da governança de TI, temos que contextualizá-la, pois estamos falando da responsável pela garantia do alinhamento dos processos de TI às estratégias de negócios. Dessa forma, podemos dizer que a governança de TI é um desdobramento da governança corporativa.
Ela é desenrolada por meio de normas e políticas que são estruturadas com foco na melhoria do desempenho dos negócios, ou seja, a governança de TI estabelece uma direção e também é responsável pelo monitoramento desse direcionamento.
Em suma, podemos dizer que a governança de TI é responsável pela definição dos processos, ao mesmo tempo em que assegura que eles estão sendo cumpridos, definindo o papel de cada profissional e suas responsabilidades nesse processo.
Por que a empresa deve contar com uma governança de TI?
O setor de TI é todo interligado às estratégias de negócios, entregando uma série de benefícios, como a computação em nuvem, que permite a automação, a mobilidade, a geração de insights etc. Esse aumento de responsabilidade traz uma série de riscos, pois todas as informações da empresa estão digitalizadas, apoiadas em soluções de TI.
A governança de TI vem para gerenciar esses riscos, protegendo a empresa da perda deste patrimônio cada vez mais importante — a informação. Estamos falando de um mecanismo que garante a proteção dos dados, contribui para a redução de custos, direciona os recursos e fornece suporte para a tomada de decisão.
Como estamos falando de uma infraestrutura que atinge a empresa como um todo, a governança de TI não pode ficar apenas sobre a responsabilidade do CEO. É necessário que seja alinhada com a direção da empresa e com os usuários do sistema para, com o tempo, promover uma mudança estrutural.
Outro fator de destaque para a governança de TI é a importância na hora de mostrar, para a direção geral da empresa, a relevância do setor para o negócio, evidenciando a forma como agrega valor para o core business. Dessa maneira, o setor deixa de ser alvo dos cortes orçamentários, e o gestor passa a ter base para pedir novos investimentos.
Quais são os princípios do Cobit 5 para uma boa governança de TI?
O framework COBIT 5 é construído em torno de cinco princípios fundamentais:
- Satisfazer necessidades das partes interessadas, garantindo a parceria entre TI e demais setores;
- Cobrir a organização de ponta a ponta, garantindo a presença na transformação digital na empresa inteira;
- Aplicar um framework integrado e único, otimizando os processos;
- Possibilitar uma visão holística;
- Separar Governança do Gerenciamento, definindo os procedimento que cada uma deverá cumprir.
Esperamos que, após a leitura deste post, você tenha entendido a importância da governança de TI para as empresas. Com a tecnologia evoluindo em uma escala cada vez maior, a corporação que não se adaptar a essa nova realidade, perderá força no mercado e verá os seus clientes migrarem para a concorrência.
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