Segurança cibernética e conformidade regulatória: um pilar essencial para as empresas em 2025

A segurança cibernética está no centro das atenções no planejamento estratégico das empresas para 2025. O avanço tecnológico e a crescente digitalização de processos tornaram a proteção de dados e a conformidade regulatória componentes críticos para a continuidade dos negócios. 

Ameaças cibernéticas, como ataques de ransomware e violações de dados, continuam a evoluir, obrigando empresas a repensarem suas abordagens de segurança para proteger suas informações e a de seus clientes. 

Nesse cenário, contar com uma consultoria especializada, como a Avivatec, pode ser o diferencial entre mitigar riscos ou sofrer graves consequências. Quer entender melhor quais as tendências para os próximos anos? Confira!

O crescente desafio da cibersegurança

À medida que a dependência de sistemas digitais aumenta, também crescem os riscos associados às ameaças cibernéticas. Ataques sofisticados estão se tornando mais frequentes, afetando empresas de todos os tamanhos e setores. 

De acordo com um estudo da PwC, organizações que adotam uma abordagem proativa para a segurança da informação conseguem reduzir em até 40% o risco de incidentes cibernéticos. Isso inclui a implementação de medidas robustas de segurança, como:

  • Monitoramento contínuo de sistemas: identificar vulnerabilidades em tempo real.
  • Controle de acesso: garantir que apenas usuários autorizados tenham acesso a informações sensíveis.
  • Backups frequentes: proteger os dados críticos contra perda ou ataques como o ransomware.

Essas práticas não apenas protegem as empresas contra ameaças diretas, mas também ajudam a construir um ambiente de confiança para clientes e parceiros de negócios, um aspecto essencial para a competitividade no mercado atual.

Conformidade regulatória e proteção de dados

Além das ameaças cibernéticas, as empresas enfrentam pressões crescentes para cumprir regulamentações de proteção de dados, como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) no Brasil e o Regulamento Geral de Proteção de Dados (GDPR) na Europa. O não cumprimento dessas normas pode resultar em pesadas multas, além de danos irreparáveis à reputação.

A conformidade regulatória não se trata apenas de evitar penalidades, mas também de proteger a privacidade dos usuários e garantir que as operações sejam conduzidas de maneira ética e transparente. 

Em 2025, espera-se que mais países adotem legislações rigorosas sobre a privacidade de dados, o que exigirá das empresas um esforço contínuo para se manterem em conformidade.

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Regulamentações rigorosas e tendências para 2025!

Em 2025, espera-se que novos regulamentos sejam implementados e que as regras existentes sejam reforçadas para garantir que as empresas tomem as medidas necessárias para proteger dados sensíveis e evitar violações de segurança. 

Vamos conferir algumas das principais regulamentações e tendências de conformidade em segurança cibernética para o próximo ano.

1. A expansão das leis de proteção de dados

As regulamentações de proteção de dados, como o Regulamento Geral de Proteção de Dados (GDPR) na Europa e a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) no Brasil, continuam a definir a forma como as empresas coletam, armazenam e processam dados pessoais. 

O GDPR, em particular, serve como um padrão global, e sua influência levou muitos países a implementar leis semelhantes, com penalidades rigorosas para quem não cumpre.

Em 2025, veremos o surgimento de novas regulamentações em diversas regiões, com foco em:

  • Maior transparência: as empresas precisarão fornecer relatórios detalhados sobre como os dados são utilizados, como são protegidos e onde estão armazenados;
  • Consentimento explícito: mais regulamentações exigirão consentimento claro e explícito dos usuários para a coleta e o uso de dados pessoais;
  • Direito ao esquecimento: cada vez mais jurisdições devem adotar leis que garantam aos cidadãos o direito de excluir seus dados pessoais a qualquer momento.

A conformidade com essas normas exige que as empresas adotem políticas de governança de dados robustas, além de implementar controles técnicos e administrativos adequados para proteger dados sensíveis.

2. Novas exigências setoriais de segurança cibernética

Diversos setores, como financeiro, saúde e telecomunicações, são mais regulados quando se trata de cibersegurança. Em 2025, espera-se que esses setores vejam novas exigências relacionadas à proteção de dados e à prevenção de ataques cibernéticos.

No setor financeiro, por exemplo, regulamentações como o Basel III e diretrizes emitidas por bancos centrais e autoridades de mercados financeiros ao redor do mundo, como o Banco Central do Brasil (Bacen), impõem requisitos rigorosos de segurança. As empresas devem garantir que os sistemas sejam resilientes contra ataques e implementar uma gestão de riscos cibernéticos eficaz.

No setor de saúde, com o crescente uso de tecnologia e o armazenamento de informações sensíveis, regulamentações como o Health Insurance Portability and Accountability Act (HIPAA), nos EUA, continuam a evoluir. Para 2025, espera-se que normas globais imponham requisitos mais rígidos quanto à proteção de dados de saúde e à troca segura de informações entre sistemas.

3. Segurança cibernética no setor de infraestrutura crítica

O setor de infraestrutura crítica, que inclui energia, telecomunicações, transporte e serviços públicos, está recebendo maior atenção regulatória devido ao aumento de ataques direcionados a esses sistemas. Regulamentos em diferentes países estão exigindo que empresas responsáveis por infraestrutura crítica implementem medidas de segurança mais avançadas, como:

  • Segurança baseada em risco: as organizações precisarão realizar avaliações contínuas de risco cibernético e implementar soluções dinâmicas para proteger seus sistemas;
  • Compartilhamento de informações: haverá maior colaboração entre setores público e privado para compartilhar informações sobre ameaças e vulnerabilidades.

Nos EUA, a Cybersecurity and Infrastructure Security Agency (CISA) continua a emitir diretrizes e exigências para garantir que setores críticos estejam preparados contra ciberataques. Espera-se que a Europa e outras regiões sigam o exemplo, implementando normas mais robustas em 2024/2025.

4. A regulação da Inteligência Artificial (IA)

Com o aumento da adoção de IA, as preocupações sobre a segurança cibernética e o uso ético desses sistemas também crescem. 

A Artificial Intelligence Act, proposta pela União Europeia, busca regulamentar o desenvolvimento e o uso da IA para garantir que esses sistemas não representem riscos à privacidade, segurança e direitos fundamentais. 

Em 2025, espera-se que mais regulamentações globais sejam implementadas para abordar preocupações sobre a segurança e a conformidade da IA, incluindo:

  • Responsabilidade pelos dados de treinamento: as empresas precisarão garantir que os dados usados para treinar algoritmos de IA sejam seguros e estejam em conformidade com as leis de proteção de dados;
  • Riscos de decisões automatizadas: as organizações precisarão justificar o uso de IA em processos decisórios, especialmente se isso afetar a privacidade ou os direitos dos usuários.

5. Reforço da Diretiva NIS2 na Europa

A Diretiva NIS2, que entrará em vigor na União Europeia até o fim de 2024, estabelece normas mais rigorosas para a segurança cibernética, principalmente para os setores de infraestrutura crítica e grandes empresas que operam serviços digitais. A NIS2 exige:

  • Governança e gestão de riscos de segurança cibernética: as empresas precisarão implementar políticas claras de gestão de risco cibernético, incluindo a atribuição de responsabilidades aos altos executivos;
  • Medidas de resposta a incidentes: as organizações deverão ser capazes de detectar e responder a incidentes de segurança rapidamente, além de relatar violações significativas em até 24 horas;
  • Cooperação internacional: a directiva incentiva o compartilhamento de informações sobre ameaças cibernéticas entre estados-membros da UE e o setor privado.

6. Aumento de penalidades e fiscalização

Outro aspecto importante das regulamentações em 2025 é o aumento das penalidades para empresas que não cumprem as normas de cibersegurança e proteção de dados. 

Multas por violações de GDPR, por exemplo, podem chegar a 4% do faturamento global anual de uma empresa. Regulamentos semelhantes, como a LGPD, também estão sendo reforçados, com a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) intensificando a fiscalização e aplicando sanções mais severas.

Além disso, os reguladores estão exigindo mais auditorias e relatórios periódicos sobre conformidade cibernética. As empresas devem demonstrar que adotaram medidas de segurança adequadas, como a criptografia de dados, a realização de avaliações regulares de vulnerabilidades e a manutenção de políticas robustas de resposta a incidentes.

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Como a Avivatec pode ajudar

A Avivatec, com sua expertise em cibersegurança e seu ecossistema integrado de tecnologia, oferece soluções personalizadas para garantir que sua empresa esteja protegida contra ameaças cibernéticas e em total conformidade com as normas regulatórias. 

A consultoria da Avivatec é especializada em revisar e fortalecer a infraestrutura de TI, garantindo uma abordagem proativa na identificação de vulnerabilidades e na implementação de medidas de segurança.

As soluções da Avivatec incluem:

  • Auditorias de segurança cibernética: para identificar riscos e lacunas em seus sistemas.
  • Consultoria de conformidade regulatória: para garantir que sua empresa esteja em conformidade com LGPD e outras legislações relevantes.
  • Treinamentos de cibersegurança para equipes: preparando seus colaboradores para identificar ameaças e adotar as melhores práticas de segurança.

Com essas abordagens, as empresas podem não apenas se proteger de ameaças imediatas, mas também criar uma cultura de segurança que permeia toda a organização.

Benefícios de uma abordagem proativa

Adotar uma postura proativa em relação à segurança cibernética e conformidade regulatória proporciona diversos benefícios para as empresas, incluindo:

  • Redução de riscos financeiros: evitam-se multas e prejuízos financeiros decorrentes de ataques cibernéticos ou não conformidade.
  • Confiança de clientes e parceiros: uma empresa que investe em segurança cibernética transmite confiança, o que pode se traduzir em uma vantagem competitiva.
  • Continuidade dos negócios: ataques cibernéticos podem interromper operações, e soluções preventivas garantem a continuidade das atividades.

Com o avanço da tecnologia, também surgem novas tendências de segurança cibernética que as empresas precisam monitorar. 

Em 2025, espera-se que a inteligência artificial (IA) desempenhe um papel fundamental na detecção de ameaças e na resposta a incidentes, analisando grandes volumes de dados em tempo real para identificar padrões anômalos. 

Além disso, a nuvem híbrida deve continuar crescendo, o que aumentará a necessidade de proteger dados armazenados em diferentes ambientes.

Outra tendência importante é o Zero Trust, um modelo de segurança que assume que todas as entidades, internas ou externas, podem ser potenciais ameaças. Isso exige autenticação rigorosa para todos os usuários e dispositivos que tentam acessar os sistemas corporativos.

Proteja sua empresa contra ameaças cibernéticas e garanta a conformidade regulatória com a consultoria especializada da Avivatec. Fale com nossos especialistas e fortaleça sua segurança digital!